O movimento Hamas, no poder na Faixa de Gaza, anunciou neste sábado que permitirá aos trabalhadores humanitários estrangeiros da ONU e da Cruz Vermelha entrar e sair do enclave, após ter fechado parcialmente o principal ponto de passagem com Israel.

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“Levando em conta as necessidades de ajuda humanitária em Gaza, o Ministério do Interior [do Hamas] decidiu permitir que os funcionários estrangeiros da ONU e da Cruz Vermelha entrem e saiam” do enclave palestino, indicou seu porta-voz em um comunicado.

As restrições de circulação permanecerão vigentes para o resto dos trabalhadores e os casos humanitários serão examinados de forma individual, acrescentou.

O Hamas fechou no domingo o principal ponto de passagem para Israel, em Erez, dois dias depois do assassinato de um de seus comandantes, um crime que o movimento islamista considera ter sido cometido pelo Estado hebreu.

Desde então, flexibilizou a entrada no enclave, mas continua impedindo a saída de homens de entre 18 e 45 anos.

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No entanto, nos últimos dias proibiu que trabalhadores humanitários estrangeiros saíssem de Gaza, segundo uma fonte do ramo.

Segundo o coordenador especial das Nações Unidas para os Processos de Paz no Oriente Médio, as restrições impostas pelo Hamas prejudicam o trabalho dos funcionários humanitários no local.

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