Uma mulher haitiana de 30 anos foi salva de uma situação de cárcere privado e ameaça na noite desta quarta-feira (19), em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. De acordo com a Polícia Militar, o fato aconteceu por volta das 23h, em uma casa localizada na rua Princesa Isabel, bairro São Cristóvão. 

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Após terem sido acionados por meio da Central de Emergências, os policiais militares chegaram ao local e bateram na porta por várias vezes até que um homem de 24 anos, também haitiano, apareceu na janela da residência. De acordo com a PM, o homem afirmou que não havia mais ninguém na casa. 

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A Polícia Militar insistiu e em determinado momento a vítima de 30 anos acenou para os policiais pedindo ajuda e foi vista por eles. Após o sinal da mulher, a PM pediu para que o homem abrisse a porta, mas ele negou. Os policiais decidiram entrar na casa e a vítima correu para fora. 

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De acordo com os policiais, a mulher relatou que era ameaçada com uma faca e que o homem não a deixava sair de casa. Após a conversa com a vítima, a Polícia Militar deu voz de prisão ao homem e ele foi levado para a delegacia. 

Segundo a PM, a vítima pediu ajuda para um amigo por meio de mensagens no WhatsApp e ele acionou a polícia ao saber da situação.  

Depoimento à Polícia Civil

Por volta das 11h desta quinta-feira (20), a Polícia Civil informou que a situação não envolveu cárcere privado, como foi relatada pela Polícia Militar. De acordo com o delegado Estevão Vieira, da Dpcami de Chapecó, o caso não passou de um desentendimento entre a mulher e o seu ex-companheiro. 

— Policiais militares se confundiram no momento e acreditaram que estava ocorrendo uma situação de cárcere privado (…) Ela esclareceu que estava na casa do ex-companheiro e foi até lá com o proposito de buscar alguns bens que ela entendia que seriam pertencentes a ela. No local eles discutiram, ela queria levar esses bens e ele não queria permitir que ela levasse esses bens. Então por conta desse desentendimento ela mandou uma mensagem para um amigo pedindo que ele acionasse a policia — afirmou o delegado em entrevista ao g1 SC.

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