Ainda sem prazo definido, a Secretaria de Habitação de Joinville vai tentar a legalização de 5,7 mil imóveis nos próximos anos, com possibilidade de atender a quase 18,5 mil pessoas, uma contingente equivalente à população de Garuva ou de Itapoá.

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A lista apareceu em diagnóstico recentemente atualizado. A pasta não aponta em quanto tempo vai concluir o trabalho porque há dependência de análise por outros órgãos. Como em quase uma década foram regularizados 1,6 mil lotes, o secretário Romeu de Oliveira reconhece que a nova meta é ousada.

— Mas temos que fazer, até para conter os ocupações ilegais no entorno dessas áreas — diz ele.

Os lotes mapeados para a legalização estão espalhados em 315 áreas de Joinville, em imóveis públicos e privados. O trabalho já está em andamento no Jardim Paraíso, Ulysses Guimarães, Willy Schossland (Aventureiro e Jardim Iririú), Rio Bonito e Canela (Pirabeiraba).

Uma das dificuldades de legalização está na área rural, onde o lote mínimo é de 20 mil metros quadrados e muitos terrenos têm dimensões menores. Nestes casos serão feitas tentativas de acordo com o Ministério Público – que tem ações para remoção de moradores em diferentes localidades.

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Novos residenciais

Nos planos de novos loteamentos da Secretaria de Habitação de Joinville, a serem bancados com recursos com um fundo municipal, há áreas mapeadas no Itinga, Morro do Meio, Jardim Paraíso e Comasa. O maior deles, com 190 lotes, fica no Itinga. Há também um conjunto pretendido para o Cubatão, com 227 unidades, a ser custeado pelo Minha Casa, Minha Vida. O badalado residencial José de Alencar, na zona Sul, com mais de 4 mil moradias, já não aparece mais na lista.

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