O maior desejo de Tammy Regina de Souza, de 47 anos, era poder segurar a netinha no colo, mas as sequelas de um AVC sofrido quando tinha 25 anos tiraram a mobilidade do braço direito, assim como da perna e dos músculos da face.

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– Tive que aprender tudo de novo -, comenta a joinvilense, que percorreu uma longa trajetória até que voltasse a falar e se locomover por conta própria.

Quando soube dos benefícios oferecidos pela toxina botulínica, há dois anos, ela fazia a reabilitação na Adej e seu quadro já tinha evoluído bastante, mas a possibilidade de melhorar ainda mais a fez procurar pelo tratamento.

A motivação ganhou fôlego quando descobriu que seria avó.

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Assim, ela chegou até a neurologista Carla e começou as aplicações, feitas a cada quatro meses.

– Recuperei metade dos movimentos depois do Botox. Ficou tudo muito mais fácil -, comenta Tammy.

O tratamento também facilitou outras atividades praticadas por ela: pintura, mosaicos e tear.

– Esse fui eu quem fiz -, diz, enquanto aponta para o cachecol colorido envolto no pescoço.