A reativação da economia mundial será fraca até ao menos 2014, em um contexto de incerteza crescente na Europa e nos Estados Unidos, indicou a agência de classificação Moody’s Investors Service em um estudo publicado nesta segunda-feira, que alerta para a “possibilidade” de uma aterrissagem “brutal” de economias emergentes como China, Índia e Brasil.

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– No curto prazo, esperamos um crescimento inferior à tendência (no longo prazo) na maioria das economias avançadas, assim como uma desaceleração nos mercados emergentes – explicou Collin Ellis, responsável pelo relatório.

No conjunto dos países do G20, ou seja, os principais países desenvolvidos e emergentes do planeta, a economia crescerá 2,7% em 2012, 3% em 2013 e 3,3% em 2014, indicou o relatório da Moody’s.

A agência aponta o risco de uma recessão na Eurozona “pior do que o que se pensava até agora” acompanhada “por uma restrição do crédito, em particular se a crise das dívidas soberanas se intensificar”.

Entre os fatores que podem afetar a leve reativação econômica figuram, segundo a Moody’s, “a possibilidade de uma aterrissagem brutal nas economias emergentes, entre elas China, Índia e Brasil”.

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– As perspectivas de crescimento para as economias emergentes caíram, refletindo uma nova desaceleração do comércio mundial e a falta de novo impulso para a demanda doméstica – disse a Moody’s.