Há exatos 61 dias no Avaí, o técnico Geninho mudou o horizonte avaiano na Série B do Campeonato Brasileiro. Antes da Copa do Mundo, a perspectiva do Leão não era positiva. Além dos conhecidos problemas financeiros, o clube patinava no torneio e estava sem treinador.

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Depois de apostar em quatro jovens técnicos – Sidney Moraes (que não chegou a estrear), Emerson Nunes, Paulo Turra e Pingo -, o time precisava de experiência para lidar com as dificuldades do vestiário. A contratação de Geninho foi uma cartada da diretoria avaiana para levar o time à Série A.

O aproveitamento do técnico no comando azurra comprova que a decisão foi certeira. Em seis jogos na Segundona, Geninho venceu quatro partidas, empatou uma vez e perdeu em outra ocasião.

O experiente treinador conquistou ao total 13 pontos em seis rodadas. Nas 10 partidas anteriores pela Série B, no comando de Pingo e interinamente de Raul Cabral, o Leão tinha feito 14 pontos. O que mostra que o efeito Geninho tem sido benéfico ao clube avaiano.

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Mas o que realmente mudou no Leão? Com o novo treinador a estrutura tática não foi alterada, mas sim as peças. Geninho não tem medo de mudança e busca um time que faça uma transição rápida para o ataque.

– Parece que estou uma eternidade no clube, e estou a apenas dois meses. Mudar a característica do time em tão pouco tempo é difícil. Mas está acontecendo – analisou Geninho.

Compreensão pelo momento do clube

Geninho aceitou o convite do Avaí pelo desafio de colocar o time nos eixos e levá-lo ao tão sonhado acesso. Ele se sentiu seduzido por tudo que envolve a atual situação do Leão. E, desde que aceitou o convite, sabe da condição financeira delicada em que vive o clube.

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A torcida cobra a contratação de um centroavante e o treinador quer um jogador para a posição. Mas para Geninho, não adianta arriscar com qualquer atleta. O atacante contratado tem que ser certeiro. Até por isso, ele recusou Alemão, que estava na Chapecoense.

FICHA TÉCNICA

PORTUGUESA

Rafael Santos; Régis Souza, Brinner, Diego Augusto, Jean Mota (Jussandro); Jocinei, Marcos Assunção, Dinélson, Marcelinho; Serginho e Caio

Técnico: Silas

AVAÍ

Vagner; Bocão, Pablo, Antônio Carlos, Marrone; Julio César, Eduardo Neto, Diego Felipe, Marquinhos; Anderson Lopes e Willen

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Técnico: Geninho

Arbitragem: Edmar Campos da Encarnação, auxiliado por Jander Rodrigues Lopes e Ivo Fernando da Costa de Sousa (trio de AM)

Horário: 21h50min

Local: Estádio do Canindé, em São Paulo