Em 10 jogos à frente da Chapecoense no Campeonato Brasileiro, o técnico Guto Ferreira tem aproveitamento de zona de rebaixamento, com somente 33% dos pontos conquistados. Neste período, foram três vitórias, um empate e seis derrotas, a última delas para no domingo por 3 a 1 para o Ceará. O resultado aumentou a pressão sobre o treinador que vinha sendo prestigiado pela diretoria. Inclusive, uma reunião foi realizada nesta segunda-feira.

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Guto retorno ao Verdão vencendo o Corinthians, por 2 a 1, de virada, na Arena Condá. Depois, a Chape foi eliminada da Copa do Brasil ao perder, por 1 a 0, em casa, para o mesmo Timão. Em seguida, foram cinco jogos sem vitória no Brasileirão e pressão sobre técnico, jogadores e direção. A cidade se mobilizou e até o prefeito Luciano Buligon foi envolvido.

O elenco da Chape reagiu e conseguiu duas vitórias – ambas de virada –, sobre o Atlético-PR e Internacional, saindo da zona de rebaixamento. Mas as derrotas para Fluminense e Ceará recolocaram o time em situação desconfortável, na 18ª colocação, com 28 pontos.

Após o jogo contra o Flu, o presidente Plínio David De Nes Filho disse que o problema não era a comissão técnica e que iria cobrar do grupo uma atitude. No dia seguinte, ele foi até o CT da Água Amarela. Os próprios atletas reconheceram a falta de concentração, comparada aos jogos que venceram. No Ceará, o time ficou na frente do placar, mas não falhou.

– Futebol é um jogo psicológico, o tempo todo está entre acertos e erros. Quando erra, você tem que se recuperar rapidamente. Não foi o que aconteceu – disse Guto Ferreira após a partida no Ceará.

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Para escapar do rebaixamento, a Chape precisa de 51,5% de aproveitamento nos últimos 11 jogos. Ou seja, necessita de mais 17 pontos para chegar aos 45, considerado pontuação suficiente para se manter na Série A. Até mesmo uma nova troca de comando na reta decisiva não está descartada.

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