Guto Ferreira é o novo técnico da Chapecoense. O novo treinador foi confirmado pela assessoria de imprensa do clube às 18h11 desta sexta-feira. Ele substitui Vinícius Eutrópio, demitido em reunião da diretoria ocorrida no início da manhã. Eutrópio não resistiu à sequência de seis jogos sem vitória.
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Em contato telefônico Guto Ferreira disse que vai se pronunciar somente após ser apresentado, no início da tarde desta terça-feira. Ele está no interior de São Paulo e deve chegar em Chapecó por volta das 11 horas, em voo vindo de Campinas-SP.
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Guto Ferreira é natural de Piracicaba, começou nas categorias de base do Inter-RS, onde foi Campeão Gaúcho em 2002, já pelo time principal. Também treinou dois times catarinense, o Criciúma, em 2011, e o Figueirense, em 2014.
Seu último clube foi a Ponte Preta, onde conquistou o acesso para a Série A no ano passado, mas acabou demitido durante o Campeonato Brasileiro de 2015, em agosto.
Também teve uma passagem por Portugal, onde conquistou acessos pelo Penafiel e Naval, nas temporadas 2003/2004. No Mogi Mirim, conseguiu um acesso para a Série C, em 2011.
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– Foi um nome de consenso – afirmou o presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, mesmo antes de confirmar o nome. Ele afirmou que era necessário alguém que conhecesse a competição e também os jogadores.
– É alguém dentro das características de nossos atletas e que conhece o grupo – completou o vice-presidente de futebol, Mauro Stumpf.
Jogadores como Bruno Silva já trabalharam com ele, na Ponte Preta. Ele também comandou a Ponte na vitória por 3 a 1 diante da Chapecoense, no primeiro turno.
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De acordo como o presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, a direção resolveu trocar de treinador pelos resultados, pois a equipe não vence há seis jogos.
– Precisávamos dar um choque no grupo – destacou o presidente, afirmando que alguns atletas não estão rendendo o esperado.
A direção espera que esse mesmo grupo volte a jogar o que fez no primeiro turno, quando somou 28 pontos.
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A torcida espera que o novo técnico seja “O Gordo Salvador”, como o título de uma crônica de Nelson Rodrigues, em referência a Vicente Feola, primeiro técnico campeão do Mundo pela Seleção Brasileira, em 1958.