O atacante Gustavo Henrique, do Fortaleza, fez o que está acostumado a fazer quando a bola chegou até ele pelo alto, dentro da pequena área, aos 13 do primeiro tempo. Depois de um leve desvio de Nino, cabeceou de forma certeira para abrir o placar no Castelão. O jogo acabou em vitória para os cearenses por 2 a 0 sobre o Criciúma.

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Mas, quando os companheiros se dirigiam até ele em celebração, o atacante ergueu os braços e não sorriu. Revelado pelo Criciúma, Gustavo preferiu demonstrar respeito ao clube que lhe abriu as portas no futebol.

— Tenho um carinho muito grande (pelo Criciúma) e falei para os meus companheiros que não ia comemorar. Eu devo muito a eles — justificou depois.

Gustavo chegou ao Criciúma em 2014, então com 19 anos. A atuação do atacante pelo Taboão da Serra na Copa São Paulo de Juniores chamou a atenção da direção tricolor.

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O começo foi difícil, e Gustavo precisou primeiro mostrar o valor nas categorias de base do Tigre. Na Série A em 2014, teve chances, mas não correspondeu. Chegou a ser emprestado ao Resende (RJ), ao Atlético Tubarão e ao Nacional (Portugal) antes retornar ao Criciúma, em 2016.

Na volta, fez 18 gols em 32 jogos, foi o artilheiro da Série B, recebeu o apelido de “Gustagol” e fez crer que a carreira, enfim, deslancharia.

Foi comprado pelo Corinthians no ano seguinte, porém também não agradou a torcida e a comissão técnica do Timão. Por empréstimo, rodou pelo Bahia e pelo Goiás antes de chegar ao Fortaleza, onde é artilheiro do Brasil em 2018, com 20 gols marcados.

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