Gustavo Kuerten e Correios se unem para massificar o tênis no Brasil

Faltando poucos dias para ter o nome eternizado no Hall da Fama, no próximo dia 14 de julho, o tricampeão de Roland Garros Gustavo Kuerten anunciou hoje uma parceria com os Correios.

Patrocinador oficial do tênis brasileiro desde 2008, os Correios têm contribuído na estruturação do esporte no Brasil em parceria com a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e agora o trabalho será reforçado com o ex-número 1 do ranking mundial como símbolo da modalidade.

Guga explicou que se sente muito satisfeito em poder estar contribuindo com a massificação do tênis:

– Quanto mais braços dados para fortalecer o esporte melhor. Agora temos o desafio de transformar o Brasil numa potência do tênis. A relação com os Correios me dá possibilidade de pensar muito grande, como eu fazia nos meus melhores momentos – explicou.

O evento realizado nos prédios dos Correios em São Paulo contou com a presença do presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Wagner Pinheiro de Oliveira e do presidente da CBT(Confederação Brasileira de Tênis), Jorge Lacerda.

Guga também comentou o atual momento do tênis brasileiro:

– Acho que 40% do desafio já foi resolvido, nos próximos 10 anos espero que a gente consiga dar conta do resto – declarou.

O tenista, que está envolvido com o projeto Rio Tênis 2016, frisou que o tênis de alta performance é um desafio enorme e que para que o país possa ter um maior número de atletas no ranking mundial é necessário investir na base.

– Precisamos criar uma metodologia, é o que nós temos procurado fazer nas experiências com a Escolinha Guga (especializada em tênis infantil), em Florianópolis e Brasília – disse.

Antes de finalizar o evento, Gustavo Kuerten recebeu do presidente dos Correios uma coletânea com os selos lançados em 2001, entre eles o que homenageou Guga pela conquista do tricampeonato em Roland Garros.

– É um orgulho fazer parte da família dos Correios que tem um grande valor nacional, que é o que precisamos fazer com o tênis: nacionalizar o esporte – concluiu.