O último trimestre do ano está chegando e você sabe o que isso significa: enxurrada de blockbusters. O problema é que você olha para sua carteira e percebe que obviamente não vai ter dinheiro para investir em todos eles. E ainda há aqueles que já foram lançados e você está louco de vontade de jogar. O que fazer, me perguntou o leitor Cassio Bernardi Ferreira?

Continua depois da publicidade

Bom, quanto ao que vem por aí, pouco pode ser feito além de esperar. Mas vou tentar orientar os amigos quanto a alguns grandes games que já saíram neste ano e ainda merecem atenção.

Destiny

Lançada na semana passada, a expansão O Rei dos Possuídos renovou a franquia e manteve Destiny entre os jogos mais interessantes já lançados para a atual geração de consoles. O enredo, um dos pontos fracos da aventura espacial, ganhou a atenção que merecia e tornou mais imersivo e rico o universo do game da Bungie.

Continua depois da publicidade

A quem interessa: gente que gosta de um bom jogo de tiro bem calibrado, bonito e que não vai se desgastar tão rápido.

Batman – Arkham Knight

O melhor jogo já feito para um super-herói encerra sua trilogia de maneira satisfatória. Além de manter a vencedora mecânica dos capítulos anteriores, dobrou o tamanho de Gotham City e adicionou elementos divertidíssimos, como o Batmóvel, e um enredo espetacular envolvendo o Coringa. Em outubro, sai mais um pacote de atualização, desta vez com uma aventura para a Mulher-Gato.

A quem interessa: fãs do Cavaleiro das Trevas e de títulos de ação que exigem atenção mediana – dá para parar de jogar e voltar sem traumas.

Continua depois da publicidade

The Witcher 3

Candidata a jogo do ano, a terceira aventura do bruxo Geralt de Rivia encanta a princípio pelo capricho gráfico – talvez seja o game com cenários mais detalhados e diversos lançado nos últimos tempos. Mas basta algumas horas para sacar que seu principal valor está no enredo intrincado, nos personagens bem construídos e na liberdade de escolha que leva a dezenas de caminhos diferentes. Um clássico absoluto.

A quem interessa: gente disposta a deixar de lado sua vida social. É sério.

Mad Max

Fiel ao mundo pós-apocalíptico de George Miller, o título coloca o jogador para fazer exatamente o que Max faz nas telas do cinema: sobreviver. Cenário, missões e personagens podem ser meio repetitivos, é verdade, mas isso não torna o jogo menos instigante e divertido.

A quem interessa: jogadores que não têm pressa de ver os créditos subirem e apreciam uma jogatina despretensiosa.

Continua depois da publicidade

Metal Gear Solid 5 – The Phantom Pain

A mais recente criação de Hideo Kojima é uma obra de arte massiva e louca como só o realizador japonês é capaz de entregar. Deixando o jogador livre para escolher a melhor maneira de vencer pelas planícies do Afeganistão (leia-se na moita ou tocando o terror), o título promete muitas horas de conspiração, correria e troca de tiros.

A quem interessa: fãs da série, fanáticos por games táticos, apreciadores de um bom jogo de ação e demais interessados em uma aventura diferente das propostas por criadores ocidentais.