Celso Russomanno (PRB) em São Paulo, Marcelo Crivella (PRB) no Rio de Janeiro e Luciana Genro (PSOL) em Porto Alegre. Três capitais nas quais o período de convenções das eleições municipais arranca sem candidatos de partidos tradicionais na dianteira das pesquisas, sendo que o Rio também tem Marcelo Freixo (PSOL) com força. O desgaste nacional de PT, PSDB e PMDB ajuda a explicar os cenários iniciais, porém, mais uma vez, o desafio é transformar a expectativa em vitória. Justamente o que Russomanno não conseguiu há quatro anos.
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Em 2012, ele arrancou na frente e nem ao segundo turno chegou. Foi derrubado por PT e PSDB, mais organizados e com a locomotiva do financiamento empresarial a favor. Em 2014, Crivella liderou a disputa ao governo do Rio, mas foi moído pela máquina do PMDB. Já no caso do PSOL, a dificuldade é superar a rejeição de parte do eleitorado e a estrutura enxuta da sigla. Para 2016, como será a campanha com doações de pessoa física e peso do fundo partidário? Os nomes do PRB e do PSOL terão gás até o final?
A eleição testará se as novas regras de financiamento, mesmo com a descrença da efetividade do combate ao caixa 2, serão capazes de indicar mudanças na correlação das forças políticas.
Alta
Cresceu mais de sete vezes o total de empregados domésticos contemplados com o recolhimento do FGTS. Santa Catarina é o nono Estado no ranking nacional: 40,8 mil pessoas beneficiadas desde a regulamentação da PEC das Domésticas.
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Pedido ao céu
“Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.” Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em sua página no Facebook, cita um sugestivo salmo bíblico sobre a sua situação.