A Câmara voltará do recesso, em agosto, com a renegociação da dívida dos Estados com a União como prioridade. Aprovadas cinco medidas provisórias, será o primeiro projeto levado ao plenário. O acordo deve ser votado na segunda ou terceira semana do mês. A previsão saiu da reunião entre o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e líderes da base do governo Temer. Depois da dívida, virão dois projetos, o que muda a legislação dos fundos de pensão e o que desobriga a Petrobras de participar dos leilões do pré-sal. Se aprovar as três propostas em agosto, Maia estará satisfeito. Em seu mandato tampão, ele quer passar a imagem de uma Câmara ativa, algo difícil com eleições municipais em outubro. Em troca da presença dos colegas, Maia não deve chamar votações na segunda quinzena de setembro. Sobre a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ele só pautará o caso com, pelo menos, 400 dos 513 deputados na Casa. O ex-presidente tentará esvaziar o plenário.

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Oposição

A nova oposição, formada por PTPDTPCdoB, promete endurecer a aprovação dos projetos dos fundos de pensão e das mudanças das regras de exploração do pré-sal. Já a dívida dos Estados deve passar sem sustos. Pesa a pressão dos governadores, já que o projeto alivia a finança dos Estados.

Sugestão

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Integrante da nova oposição, Pedro Uczai (PT-SC) deixou uma sugestão a Rodrigo Maia para votação do processo de cassação de Eduardo Cunha: a exemplo do impeachment, marcar a sessão para um domingo, com transmissão ao vivo na TV.

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Criança feliz

O Ministério do Desenvolvimento Social batizou de Criança Feliz o programa federal voltado ao estímulo de bebês de famílias que recebem o Bolsa Família. Serão atendidos 4 milhões de crianças de até três anos. Todas as semanas profissionais visitarão famílias e creches a fim de repassar informações para melhorar o desenvolvimento dos pequenos.

Gastos

O Planalto espera ver até o final de outubro a PEC do teto de gastos públicos aprovada na Câmara. Assim, o Senado teria 45 dias para cancelar a proposta. O prazo é considerado apertado, diante da controvérsia sobre o tema e o período eleitoral.

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