A derrota por 2 a 0 para o Criciúma, no domingo passado, continua repercutindo na Chapecoense. Na última quarta-feira, o técnico Guilherme Macuglia, que tinha ido resolver problemas particulares em Porto Alegre, reuniu os jogadores no centro do gramado do estádio Índio Condá e conversou por cerca de 40 minutos.

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Todos sentaram no gramado, inclusive o treinador, que se apoiou numa bola. Não houve gestos ríspidos nem exaltação. Macuglia quer tentar corrigir os problemas, mas sem aumentar a pressão sobre o time:

– Temos que manter a tranqüilidade – disse o comandante.

O técnico reconheceu que o time foi mal em Criciúma, mas tem confiança num rendimento melhor contra o Juventude, no domingo. O goleiro Nivaldo considera que a cobrança é normal e não vê motivo para desespero:

– Estão criando um clima pesado sem necessidade – afirmou, sobre a repercussão negativa da atuação em Criciúma.

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Para Nivaldo, também há necessidade de corrigir muitas coisas, como a falta atenção no setor defensivo, que levou seis gols em três jogos. No entanto, o goleiro acredita que uma vitória no domingo normaliza a situação. A Chapecoense ocupa a quarta posição do grupo, com três pontos – superando o Juventude por ter uma vitória, contra três empates dos gaúchos.

O Verdão do Oeste tem, agora, dois jogos em casa e, vencendo ambos, pode até chegar à liderança. Para a partida de domingo, Macuglia não vai poder contar com o volante Marcelo Guerreiro, suspenso. O meia-atacante Fábio Nunes deve entrar no time, deixando-o mais ofensivo. Badé sentiu uma lesão e é dúvida. Caso não possa jogar, entra Felipe Pinto. Os zagueiros Kleber Goiano e Silvio Bido podem ir para o banco de reservas. Marcelo Ramos volta ao time e o volante Bronzatti deve ser improvisado na zaga.