Gustavo Kuerten já está nos Estados Unidos onde, neste sábado, 14, vai entrar para o Hall da Fama. A cerimônia em Newport, Rhod Island, está programada para as 12h (13h no horário de Brasília). Guga, que faz parte da Turma de 2012, estará ao lado da norte-americana Jennifer Capriati, campeã olímpica e dona de três títulos de Grand Slam, e o espanhol Manuel Orientes. A cerimônia, cercada de discurso e de homenagens, é o ponto alto do final de semana no Hall of Fame Tennis Museum, o local que sediou o primeiro torneio de Grand Slam Us Open.
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Mas também haverá jantares e outras confraternizações exclusivas aos convidados. E Guga já tem o script de como vai se vestir: em alguns eventos usará terno e gravata e, em outros, adotará um visual mais descontraído.
É nesse clima de descontração que Gustavo Kuerten chega ao grande dia, quando será eternizado no mundo do esporte. O tricampeão de Roland Garros prefere afastar as expectativas.
Entende que, na hora, os olhos devem marejar, e sabe que a mãe, dona Alice, deve aprontar alguma surpresinha. A família toda estará lá e o final de semana em Newport promete ser pleno para o melhor tenista da história do Brasil. A agenda está cercada de compromissos e atividades sociais, a começar pela entrevista coletiva para a imprensa especializada, sexta-feira à tarde, a cerimônia oficial, sábado, e o jogo-exibição com o norte-americano Todd Martin, domingo pela manhã, no piso de grama.
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Nada que Gustavo Kuerten não tire de letra. Carisma e simpatia sempre foram as suas marcas registradas, bem como a potente esquerda, que voltará à cena no domingo de verão em Newport.
Diário Catarinense – As vésperas de entrar no Hall da Fama, como está o coração, e as noites?
Gustavo Kuerten – Ainda está tranquilo, tudo fica mais a flor da pele na hora da cerimônia. Eu me emociono muito, principalmente com todo mundo indo, a família, o Larri, já que coincidiu uma semana que ele vai estar livre e vai acompanhar a gente. Enfim , as pessoas que me fizeram chegar lá, as mais importantes, estarão próximas. Tá dando essa sensação de alegria, de prazer.
DC – Você já imaginou o que vai acontecer na hora?
Guga – Na hora vem o inesperado, nem procurei saber o programa, o protocolo. Para me pegar um pouco de surpresa, sei que a minha mãe (dona Alice) está preparando o discurso. Eu falei a ela: “Nem quero ver”. Na hora, seguramente, vai ser bem emocionante. A parte ruim foi organizar, comprar mais mamadeira (para a filha Maria Augusta). A família toda vai estar lá. Passando isso, quando engrena, quando está a caminho, aí começa a curtição.
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DC – Vocês está treinando para o jogo com o Todd Martin, no domingo, depois da cerimônia oficial de ingresso no Hall da Fama?
Guga – Tenho jogado, sim. Esse jogo, mais do que exibição, apresentação, é uma bela homenagem. Jogar lá dentro do clube, que tem o museu, com outros nomes do Hall of Fames, será incrível. Parece que entram e saem alguns jogadores, e, basicamente, fico eu e o Todd Martin de um lado. Então, vou jogar com caras que foram lendas de outra fase do tênis. A Jennifer Capriati também vai estar junto.
DC – Quem é que vem?
Guga – O Djokovic (Novak) está quase assegurado. O Federer (Roger), não sei se vai dar certo. Deve vir, mas não deve jogar comigo. Para a Semana Guga Kuerten, possivelmente uma surpresinha boa, que ainda não posso falar. É um amigo nosso, de tempos antigos. Não posso dizer mais nada. Mas encarar o Djokovic no final do ano, chega, né? (sorrisos).
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? Confira a entrevista completa na edição impressa do Diário Catarinense desta sexta-feira, 13.