No caminho para o escritório, ficam apenas o canto dos pássaros e o barulho das ondas. Guga Arruda caminha em direção ao mar para mais um dia de trabalho. Observa tranquilamente o oceano no Pico da Cruz, no Rio Tavares, e durante os boletins do Surfe Repórter, para a Rádio Atlântida, pega umas ondas com a prancha que desenvolveu para o Projeto Surfe com o DC.

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O manezinho especializado em ondas grandes tem uma bagagem de respeito. Onze temporadas havaianas e 10 no Taiti, na temida Teahupoo. Começou a surfar ainda criança na praia de Canasvieiras, no norte da Ilha de Santa Catarina. Aos 12 ganhou a primeira prancha, usada, claro.

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Confira no vídeo a performance de Guga Arruda nas ondas:

Aos 19, se profissionalizou. Correu o circuito mundial e disputou baterias com seus ídolos, como Mark Occhilupo, o Occi. Foi o primeiro surfista a dropar a Pororoca na Bacia Amazônica. Largou as competições para se dedicar ao freesurf e à fabricação de pranchas Powerlight.

Durante uma manhã deste verão surfou com a prancha do DC no Pico da Cruz.

– Olha como o mar está lindo. Já surfei nos melhores lugares do mundo em busca de boas ondas. Mas nada como ir surfar com seus filhos e no quintal de casa junto com os amigos.