Guerra contra o Aedes aegypti

O Brasil não pode perder a guerra contra o Aedes aegypti também na área da comunicação. Como agiu tarde, o governo federal ainda não conseguiu sincronizar as ações de todos os ministérios envolvidos, como Saúde, Educação, Cidades e Turismo. É claro que a prioridade é para o combate ao mosquito e para as pesquisas envolvendo o zika vírus. A atenção, agora, deve estar concentrada nas mães de bebês com microcefalia e no atendimento às gestantes. Inclusive com informações claras a respeito do desenvolvimento da doença. Mas um país que vai sediar a Olimpíada precisa de uma estratégia firme de comunicação para levar aos turistas e às delegações estrangeiras dados sobre prevenção, riscos e características da doença. Há 15 dias, o zika foi tema de reunião com o Comitê Olímpico. Que a grande mobilização nacional, marcada para o dia 13, também seja um marco para ações conjuntas.

DIA D

Em Santa Catarina, cidades como Florianópolis, Joinville e Tubarão estão na lista da grande força-tarefa contra o mosquito, marcada para o próximo sábado. Além da presença do Exército, autoridades federais – ministros e secretários – estarão nas capitais e principais cidades do Interior.

DROGAS

Um dos projetos polêmicos que voltam à pauta do Senado, depois do Carnaval, é a Lei Antidrogas. A proposta já passou pela Câmara e, agora em março, será debatida em audiências públicas com especialistas na Comissão de Educação.

ELA TAMBÉM VAI

No sábado, dia da grande mobilização nacional contra o Aedes aegypti, a presidente Dilma visitará uma cidade. Amanhã, haverá uma reunião com ministros para a distribuição dos municípios entre os ministros e secretários. Pela gravidade da situação em Pernambuco, o mais provável é que a presidente visite aquele Estado.

#FICAADICA

Integrantes que se concentram em Brasília escolhem dois momentos, nestes dois anos de operações, como marcas da Lava-Jato. O primeiro é a chamada Operação Politeia, realizada no dia 14 de julho de 2015, a primeira fase nas ações contra políticos com foro privilegiado. Na sequência, a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).