A atuação da Guarda Municipal de Florianópolis foi ampliada no período de quarentena da pandemia de coronavírus, conforme o subcomandante Ricardo Pastrana. Se o trabalho no trânsito diminui com a menor circulação, a atenção para flagrantes como os roubos de fios de cobre de comércios e patrimônio público aumenta. Ações sanitárias também entram no escopo da GMF neste momento.
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— Algumas pessoas acham que está tranquilo porque há menos gente nas ruas. Se enganam. O número 153 da Guarda Municipal nunca foi tão discado na história da nossa instituição. Estamos trabalhando em várias frentes na quarentena. Temos uma barreira sanitária na cabeceira da ponte Pedro Ivo, 24h, mas também as denúncias de comércios que não respeitam o decreto e das aglomerações — afirma Pastrana.
Ouça a entrevista com Ricardo Pastrana, subcomandante da GMF:
A Ronda Ostensiva Municipal identificou na madrugada desta sexta-feira um homem de 33 anos furtando fios de cobre em um restaurante no bairro de Coqueiros, região continental. Ele foi flagrado em cima do telhado e preso em flagrante. O monitoramento destes crimes é feito pela Guarda Municipal de Florianópolis presencialmente e por câmeras.
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— Estamos posicionando nossas viaturas em locais estratégicos para dar mais segurança à população e ao patrimônio. Verificamos que a crise também afeta a movimentação do tráfico e atividade de flanelinhas. Eles têm dificuldade para conseguir esse dinheiro e migraram para os furtos. O pouco fio de cobre que eles pegam, vendem por mixaria. Para o comerciante e o órgão público consertar isso é caríssimo — observa o subcomandante.
Os cidadãos podem contribuir com a Guarda Municipal na identificação de pequenos furtos. O flagrante de aglomerações em meio ao decreto que restringe o convívio social também pode ser repassado para a instituição. O contato direto é através de ligação telefônica gratuita pelo número 153.