O guarapuvu derrubado pelo vento nesta terça (29) no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Florianópolis era monitorado desde 2010, pois havia sido atingido por cupins. A árvore, um símbolo da capital, foi removida na manhã desta quarta-feira (30).
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No ginásio destelhado pelo vento, fica uma piscina que há três anos passava por uma reforma e tinha previsão de voltar a funcionar no início de 2020. Agora, não há data para retomada das atividades. O valor do prejuízo causado pelo vendaval ainda não foi estimado pela universidade.
O vento chegou a 71 km/h em Florianópolis na tarde dessa terça-feira (29). Em algumas cidades do Sul do estado, a velocidade do vento chegou a 99,7 km/h. Além de galhos de árvores e placas derrubados, também foram danificados janelas e vidros de prédios em vários locais do estado.

Apesar da condenação do guarapuvu pela presença de cupins, a decisão de retirar a árvore vinha sendo adiada por causa da burocracia e da comoção as pessoas, conforme a prefeita do campus da UFSC no bairro Trindade Soeli de Moraes.
— Ele tinha risco de queda, estava cheio de cupim, mas por ser um símbolo de Florianópolis, havia uma grande resistência para o corte. Caiu com o vendaval, graças a Deus ninguém se machucou, a gente tá fazendo a remoção — declarou
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Galhos da árvore atingiram parte de um carro ao lado do Centro de Eventos da universidade. Agora, a instituição pretende lançar uma licitação para contratar uma empresa que corte outras árvores antigas do campus.
— Um relatório do nosso engenheiro agrônomo, de 2010, coloca o guarapuvu entre as árvores em situação de risco. Portas e janelas foram quebradas pelo vento. Ao menos 14 solicitações de conserto para quebra de vidro foram encaminhadas para nós — relatou.

Na manhã desta quarta-feira, o ginásio das piscinas estava fechado. Cerca de 250 alunos do curso de educação física que tinham aulas no local devem ser transferidos para outros espaços do campus.
A casa de máquinas da maior piscina do ginásio estava na fase de conclusão de uma reforma. A expectativa era de que a piscina voltasse a funcionar no próximo ano letivo para atender ao menos 1,5 mil alunos, de vários cursos da UFSC e de projetos de extensão, conforme o secretário de esportes da UFSC Juliano Fernandes da Silva.
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— A piscina estava há três anos parada, então foi uma ducha de água fria o que aconteceu. (…) Se não voltar ao funcionamento, a gente calcula 1700 usuários que podem ser prejudicados — declarou.
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