Os técnicos Amaro Jr, do Guarani de Palhoça, e Leandro Niehues, do Inter de Lages, podem até esconder as escalações e fazer algum mistério. Mas não vai servir de muita coisa. Após quatro confrontos entre as duas equipes na Segundona do Campeonato Catarinense, a final será vencida por aquele que aprendeu mais e vai errar menos. O jogo, neste sábado, às 17h, em Palhoça, é o primeiro da decisão. O outro será domingo que vem, em Lages. A vantagem de jogar por dois resultados iguais é do time da Serra.
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Nos confrontos anteriores três vitórias do time vermelho e uma do azul, na última vez em que os dois se enfrentaram. O Guarani tem apenas uma dúvida – Evandro, lesionado, e joga o favoritismo para o Leão Baio.
– Eles têm mais estrutura, mais orçamento, um time forte, mas nós somos uma família unida, um grupo forte e estamos confiantes – disse o Fabiano Pierri, coordenador do Bugre.
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Tão família que, nos jogos, é comum ver, entre os mais eufóricos, parentes dos atletas. Como a maioria dos jogadores é da Grande Florianópolis, há uma identificação que ajuda e até da regalias como não haver concentração na véspera da partida.
– Em casa, com a família, tranquilo. É assim que me sinto bem e consigo manter o foco – diz o goleiro Rodrigo Rocha, capitão e um dos líderes da equipe.
Base campeã é referência
Campeão da Segundona em 2012 com o Bugre jogando a primeira partida em casa, o goleirão vê semelhanças entre esse e aquele grupo.
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– Uns 80% de semelhança. Além de termos muitos jogadores que estava naquele título, a forma de jogar é parecida, marcando muito e com determinação, diz.
Para vencer e inverter a vantagem do Inter, o Bugre confia na criatividade do meia Michel, líder de assistências, e nos gols de Tauã, artilheiro da Segundona com 10 gols.
Inter fechadinho
Campeão do turno, vice do returno e primeiro colocado na classificação geral com 39 pontos, nove à frente do Guarani, o Inter de Lages, quer usar a vantagem que o regulamento lhe oferece para chegar ao título da competição e encerrar o ano de maneira perfeita.
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A semana que antecedeu o primeiro jogo da decisão, neste sábado, às 17h, contra em Palhoça, teve três folgas para o elenco, que intensificou a preparação a partir de quarta-feira. O técnico Leandro Niehues esconde o time titular e a formação tática, mas admite que não tem desfalques importantes e que entrará em campo com amparado pelo regulamento, já que dois resultados iguais garantem o título ao Leão Baio. O meia Athos, contratado no quadrangular semifinal, é o maestro do time. Lá na frente, Alê Menezes é o homem que leva perigo.