Guaramirim corre contra o tempo para elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico. A expectativa é de que o documento esteja finalizado em agosto deste ano. Para isso, a atual administração criou o Conselho Municipal de Saneamento Básico, composto por funcionários municipais e cidadãos comuns em maio.

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O plano envolve abastecimento de água, esgoto e coleta de lixo. Segundo o secretário de Planejamento Básico, José Olívio Papp, o município está atrasado nesse setor em relação a outras cidades catarinenses.

– Queremos elaborar um plano para ser executado ao longo dos anos e que comporte o desenvolvimento da cidade para daqui 20 ou 30 anos.

Há um ano, técnicos da Prefeitura analisam dificuldades da cidade, segundo Papp. A cada 15 dias, o grupo se reúne para discutir os primeiros passos do plano: identificar os problemas de saneamento básico.

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– Temos todo o cronograma marcado com as audiências com a comunidade, em que apresentamos os problemas e no encontro seguinte já apresentamos o pró-diagnóstico porque estamos trabalhando há bastante tempo nisso. Queremos apresentar o plano até 26 de agosto e iniciar a busca por recursos – destaca.

Papp afirma que a dificuldade no município começa com a falta de investimento na Águas de Guaramirim. Segundo o secretário, a autarquia não acompanhou o desenvolvimento da cidade e, por isso, alguns lugares enfrentam o medo constante da falta d?água. Outro atraso é em relação ao esgoto, pois as obras são liberadas com a exigência das fossas sépticas mas muitas vezes não é cumprido, conforme Papp.

Alternativas

– Para sanar esse problema, a Prefeitura investirá em nova uma estação de tratamento, que será uma medida paliativa. Em relação ao lixo e ao esgoto, estamos analisando os problemas – afirma Papp.

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O plano servirá como um guia para melhorar a qualidade de vida de guaramirenses e do meio ambiente. Papp destaca que ele pode ser atualizado nas gestões seguintes, mas que o conselho será responsável por cobrar do poder público a execução do plano.

– Queremos que o plano saia do papel. Para isso, precisamos da colaboração dos membros do conselho, que fiscalizem o andamento desse projeto – finaliza.