A área de credenciamento do 32º Festival de Dança de Joinville já começa a mostrar os primeiros sinais de movimento. Na manhã desta terça-feira, além do Ballet Karina Rezende – grupo que chegou logo cedo, às 6 horas -, cerca de 40 pessoas se registraram para participar do evento. Apenas nos alojamentos da Escola de Educação Básica Professor Germano Timm e do Recanto da Paz, mais de 170 pessoas devem se acomodar até o fim do dia.
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Cinco integrantes do Ateliê da Dança, de Salvador (BA), vieram de avião para assistir à oficina de danças urbanas, que começa amanhã e vai até segunda-feira, dia 27. Estreantes no festival, as quatro alunas – com idades entre 9 e 14 anos – acompanham a professora de balé clássico e jazz, veterana no evento. Desta vez, o grupo não irá competir, mas esperam aprender com os melhores bailarinos do País.
Quem também já está em Joinville é a The Fusion Dance Norte Fitness Company, coordenada pelo coreógrafo Elifas Matos e dirigida por André Durand. O grupo atua em vários estilos, como danças populares, árabes, dança do ventre, espanhola, tribal fusion, dança moderna, contemporânea, jazz, entre outros gêneros. De Manaus (AM), eles trazem a coreografia Marupiara, em conjunto sênior, e Lamento, em solo masculino, ambas na categoria danças urbanas.
Enquanto a equipe com outras 31 pessoas está a caminho de Joinville, Helena e Heloisa Izel Costa, mãe e filha, aguardam ansiosas o início do festival. A garota de 17 anos dança balé clássico, toca violino e é apaixonada pelo universo musical. Filha de baterista, sempre ouviu canções eruditas e contou com o apoio da família. O suporte é tão grande que a mamãe Helena presta apoio técnico para a The Fusion e a acompanha na viagem.
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– A cada ano, noto que a exigência com a qualidade dos espetáculos é maior. O festival está incentivando os grupos e a dança brasileira, popular. Isso é ótimo! Fora que a experiência de vir para Joinville é incrível, porque você vê tantos Brasis, técnicas de dança e pessoas distintas – avalia a bailarina Heloisa.