Com um show que mistura música e poesia com gente de cara maquiada e acrobatas descendo do teto, o Teatro Mágico pareceu ter encontrado a própria casa na lona principal da Jornada Nacional de Literatura. Enquanto animava o intervalo das atividades antes do meio-dia, o grupo recebeu o afeto caloroso de uma plateia com boa parte dos lugares ocupados por um público constituído de crianças que se deixaram ficar ao fim da Jornadinha e estudantes da Universidade de Passo Fundo (UPF) que aguardavam o início das discussões da tarde.
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A determinado momento, como costuma acontecer com os shows do grupo, a audiência migro dos lugares postados a uma distância apropriada para permitir o trânsito pela frente do palco para as escadas, sentados no chão. Enquanto alguns balançavam as mãos unidas ao som dos versos do grupo, outros dançavam arredando as cadeiras plásticas do circo. Ao fim da apresentação, enquanto eram mais assediados em busca de autógrafos que muitos autores da jornada e já haviam parado de tocar, foram saudados pelo auditório cantando em uníssono O Anjo Mais Velho, uma das canções mais conhecidas do grupo.