O grupo suspeito pelo envio da brasileira Manuela Vitória de Araújo Farias com uma mala contendo cocaína para a Indonésia foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Santa Catarina nesta segunda-feira (28). Ao todo, 17 mandados de prisão e 32 de busca e apreensão são cumpridos em seis municípios catarinenses. Também há bloqueio de contas bancárias e carteiras em uma das maiores agências de criptomoedas.
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De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início em 2019 após a organização ser flagrada com uma quantidade de cocaína, drogas sintéticas e malas de viagem prontas para o transporte de cinco quilos de drogas. Também foi encontrada uma prensa para produção de entorpecentes.
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Em 2022, a investigação descobriu que o mesmo grupo seguia atuando no tráfico de drogas e no envio de cocaína em malas de viagem. Além disso, os investigados utilizavam dezenas de carteiras de criptoativos para armazenar e transferir grandes valores provenientes do crime.
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Ainda segundo a polícia, também há a suspeita de que o grupo seja o responsável pelo envio de Manuela para Indonésia. Em dezembro de 2022 ela foi flagrada com uma mala contendo cocaína em um fundo falso. A jovem foi condenada a 11 anos de prisão por tráfico de drogas e a decisão foi considerada um milagre por parte da defesa, já que no país o crime pode levar a pena de morte.
Batizada de Operação Wallet, são cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 17 de prisão, além do bloqueio de 16 carteiras de criptomoedas em uma das maiores corretoras do mundo, 15 contas bancárias e empresas. Também foram apreendidos veículos.
A ação, coordenada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), ocorre em Florianópolis, São José, Biguaçu, Imbituba, Camboriú e Navegantes.
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