Seis homens e uma mulher se tornaram réus após serem alvo de denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por supostos furtos praticados em casas de alto padrão em Tubarão, no Sul do Estado. Os sete foram denunciados por organização criminosa, e cinco deles também por furto.
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A investigação da Divisão de Investigação Criminal (DIC) da Polícia Civil durou nove meses. Segundo o MPSC, boa parte dos envolvidos é natural do Paraná, onde também cometiam crimes. Até o momento, seis dos sete investigados estão presos.
Em Santa Catarina, os delitos ocorreram entre outubro de 2023 e fevereiro de 2024, período em que nove residências foram furtadas em Tubarão. Os criminosos levaram objetos como joias, computadores, relógios, aparelhos eletrônicos, itens colecionáveis e perfumes.
Os bens furtados foram avaliados em valor superior a R$ 260 mil. Parte dos pertences foi recuperada e devolvida às famílias.
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Como agiam os criminosos
De acordo com o MPSC, o foco do grupo eram relógios, joias e outros objetos com valor elevado que seriam vendidos posteriormente. Por isso, os alvos dos furtos eram residências de proprietários com alto padrão financeiro.
Ao longo da investigação, os denunciados foram identificados com diferentes funções dentro da organização. Um deles, por exemplo, seria responsável por dividir os valores provenientes dos itens furtados.
Já um casal seria o “braço” da organização no estado catarinense. Sua função era fazer o levantamento dos locais para a prática dos furtos, além de dar suporte nas fugas. Os outros quatro envolvidos eram, supostamente, os que entravam nas casas e realizavam os furtos.
Após o planejamento e organização, os quatro se deslocavam para Santa Catarina com o objetivo de praticar os furtos. O grupo utilizava pelo menos quatro veículos, todos com placas adulteradas.
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