O Grupo RBS registrou ocorrência na 2ª Delegacia da Polícia Civil pela ameaça a seus profissionais e depredação de um dos carro da empresa durante o protesto de quinta-feira na Capital. Na ocasião, um carro que levava funcionários para o Aeroporto Salgado Filho foi parado por manifestantes na Avenida João Pessoa, sacudido, pichado, chutado e teve o vidro traseiro quebrado por um pedaço de ferro.
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Marcelo Rech, diretor-executivo de Jornalismo da RBS e vice-presidente do Fórum Mundial de Editores, lamentou a agressão aos profissionais da empresa, considerando-a uma tentativa de tolher a liberdade de imprensa e a livre expressão. Ricardo Pedreira, diretor-executivo da Associação Nacional de Jornais (ANJ), também condenou o ataque e disse ser “inaceitável” tal ameaça.
A Associação Internacional de Radiodifusão (AIR) repudiou os atos de violência contra o Grupo RBS. Em nota, disse que violência, intimidação, ameaça e destruição material “violam os direitos fundamentais” e restringem severamente a liberdade de expressão”. Também frisou que “é dever dos Estados prevenir e investigar” os fatos, bem como “punir os responsáveis”.
Já a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) afirmou, em nota, que “atos de extrema violência e intimidação como o ocorrido na capital gaúcha são um grave atentado ao livre exercício do jornalismo e devem ser rechaçados”.
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