O grupo acusado de matar o policial militar Marcos Alberto Burzanello em uma boate em Tangará, no Meio-Oeste catarinense, irá a júri popular. Ao todo, sete homens e uma mulher serão julgador por envolvimento no caso, que ocorreu em dezembro de 2022. A morte, segundo a denúncia, ocorreu após a vítima tentar separar uma briga.

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A decisão é do juízo da comarca de Tangará. Os acusados serão julgados por homicídio quadruplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido e contra policial militar em decorrência de sua função. Além disso, dois dos réus vão responder por resistência, já que no ato da prisão em flagrante, desferiram chutes e socos contra outros dois policiais militares.

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A data para julgamento, no entanto, ainda não foi definida. Na decisão, o juiz também negou aos réus o direito de recorrer em liberdade. Ele alegou que ainda há motivos que justificam a prisão e que todos respondem ao processo presos.

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Relembre o caso

O crime ocorreu em 3 de dezembro de 2022, no Centro da cidade. De acordo com a investigação, após serem expulsos do estabelecimento, os réus envolveram-se em uma briga. Marcos Alberto Burzanello estava de folga, mas identificou-se como policial militar para tentar acalmar os ânimos e acabou virando o alvo. Ele foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça.

Os agressores também tentaram pegar o revólver dele, quando um projétil acabou atingindo a perna esquerda da vítima. O policial foi levado às pressas para o Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba, a 40 quilômetros do local do crime. Chegou a receber atendimento, mas não resistiu e morreu, deixando uma filha de quatro anos.

As câmeras de segurança flagraram toda a ação. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), os réus contribuíram de diferentes formas para a consolidação do crime. Alguns deles seguraram a vítima enquanto outros desferiram os golpes, impediram que os seguranças se aproximassem do local e lutaram pela posse do revólver.

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