Quatro homens foram condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó pelo assassinato de um homem com tiros e golpes de facão dentro de uma igreja. Um dos criminosos também tentou matar um policial que estava atendendo a ocorrência. O caso foi em 17 de junho de 2018, no bairro Efapi, em Chapecó.

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O primeiro réu foi condenado a 30 anos de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e por homicídio tentado qualificado por ter sido praticado contra uma autoridade policial. Ele ainda foi setenciado por corrupção de menores e porte ilegal de arma de fogo.

O segundo envolvido foi condenado a cumprir 19 anos de reclusão, em regime inicial fechado, também pelo homicídio triplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

O terceiro condenado deverá cumprir 17 anos e quatro meses de reclusão, em regime fechado, e um ano de detenção. Ele também foi sentenciado a pagar 10 dias-multa no valor de um terço de salário mínimo. Além do homicídio triplamente qualificado, o Conselho de Sentença entendeu que ele também cometeu os crimes de corrupção de menores e posse ilegal de arma de fogo.

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Por fim, o último condenado deverá cumprir 17 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pelo homicídio triplamente qualificado e por corrupção de menores.

Entenda o caso

De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), no dia 17 de junho de 2018, por volta das 21h, a vítima estava em uma rua, próximo a sua residência, quando três homens e um adolescente começaram a persegui-la. Neste momento, eles efetuaram disparos de arma de fogo na direção do homem, que se abrigou em uma igreja próxima.

Um dos criminosos foi atrás da vítima dentro da igreja e, ao se aproximar, deu oito golpes de facão na cabeça, ombro e pulso do homem. Ele também atingiu o homem com três disparos de arma de fogo. Logo em seguida, outro criminoso atirou várias vezes na vítima que já estava no chão e fugiu do local.

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Enquanto acontecia o crime, o outro homem estava responsável por monitorar a casa da vítima e avisar ao restante do grupo sobre as movimentações no local, segundo o TJ.

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Conforme apurado pelo processo, o crime foi motivado pela rivalidade entre organizações criminosas.

No mesmo dia, por volta das 23h, o homem que foi condenado a 30 anos de prisão, foi encontrado pela Polícia Militar (PM) em um matagal nas redondezas do local do crime. No momento da voz de prisão, ele atirou em direção a um dos policiais, mas errou o alvo. 

Recursos

Conforme o TJ, da sentença cabe recurso e aos três réus foi negado o direito de recorrer em liberdade, por ainda estarem presentes os motivos que possibilitaram a decretação da prisão preventiva. Já o quarto poderá recorrer em liberdade.

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