Uma associação criminosa responsável por distribuir produtos eletrônicos importados de maneira clandestina foi alvo de uma megaoperação na manhã desta terça-feira (27). Os itens eram vendidos em lojas físicas e pela internet, sendo enviados de Joinville para todo o Brasil.

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Durante as investigações, a PF identificou que o grupo criminoso comercializava eletrônicos como smartphones, tablets, notebooks, smartwatches, fones de ouvido e outros acessórios para celulares e computadores. Esses produtos eram trazidos ao Brasil de maneira clandestina, sem os desembaraços aduaneiros, e posteriormente vendidos.

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A partir disso, foi realizada nesta terça-feira a megaoperação, batizada de “Desabastecimento”, que cumpriu 37 mandados de busca e apreensão em imóveis residenciais e comerciais vinculados a 14 empresas de Joinville. Participaram da ação 140 agentes da Polícia Federal (PF) e 50 servidores da Receita Federal.

— [Foram cumpridos mandados em] locais que servem ou serviram como depósito em algum momento recente. Estima-se que, somadas, as empresas tenham movimentado mais de R$ 80 milhões nos últimos três anos. A maior dessas empresas movimentou sozinha R$ 24 milhões nos últimos anos — informou o delegado da Polícia Federal Carlos Augusto Schwengber. 

Os responsáveis pelas empresas envolvidas podem responder pelos crimes de descaminho, associação criminosa e lavagem de capitais, cujas penas somadas podem chegar a 17 anos de prisão. 

O delegado da Receita Federal Luiz Antonio Miranda informou que os materiais apreendidos na operação ficarão retidos com o órgão.

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— É importante enfatizar, em primeiro lugar, o prejuízo que o descaminho traz à arrecadação, que vão impactar nos investimentos na saúde, educação e segurança pública. O segundo ponto é a proteção à economia local, que ela é prejudicada pela concorrência desleal que traz o descaminho — destacou Luiz Antonio Miranda.

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