Um grupo de aproximadamente 50 pessoas se reuniu em protesto contra o atropelamento de três pessoas na madrugada de Réveillon nos Ingleses, em Florianópolis. O protesto, marcado por meio de um evento no Facebook, tinha 3 mil pessoas convidadas e 220 confirmações de presença. Após a concentração no pátio em frente à loja RMS Auto Som, na rodovia Armando Cali Bulos, onde ocorreu o acidente, o grupo caminhou até o Centrinho do bairro. A Polícia Militar acompanhou os manifestantes e o trânsito não chegou a ser interrompido.
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A revolta dos populares se deu depois que o motorista responsável pelo acidente, identificado como Jeferson Bueno, fugiu do local. Das vítimas, Cristiane Flores, morreu no local, o esposo dela, Nilandre Lodi, teve as duas pernas amputadas e está hospitalizado em estado crítico, respirando com ajuda de aparelhos e sedado, e Gean Mattos, estava em coma induzido até essa sexta-feira. O motorista conduzia um Camaro com placas de Sapiranga, no Rio Grande do Sul (RS), onde mora e é sócio proprietário de uma empresa especializada na produção de metais para segmentos como calçados e bolsas.
Segundo o advogado Ademir Costa Campana, que defende Bueno, o motorista só saiu do local do acidente depois de acionar a ambulância. Além disso, afirma que Jeferson saiu por medo de ser linchado por populares que testemunharam o atropelamento. Campana já pediu a revogação da prisão _ Bueno é considerado foragido pela Justiça _ e está confiante que o pedido será acatado. A expectativa era de que saísse uma decisão até o fim da tarde. A reportagem tentou contato com Campanha e também com o delegado responsável, Eduardo Mattos, mas nenhum dos dois atendeu aos telefonemas.
