Três homens e uma mulher foram presos em flagrante tranportando 100 quilos de maconha, em Joinville, Norte do Estado. A suspeita da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) é que o grupo tenha envolvimento em ataques a caixas eletrônicos. A mulher presa é agente de saúde em Itajaí, no litoral Norte.

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Os suspeitos utilizaram dois veículos e estavam sendo monitorados havia duas semanas ao serem interceptados no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, no distrito de Piraibeiraba. O flagrante ocorreu na madrugada de domingo e os detalhes da operação foram divulgadas na manhã desta segunda-feira.

Conforme o delegado Cláudio Monteiro, da Divisão de Repressão a Entorpecentes da Deic, a investigação aponta que a suposta quadrilha participou de arrombamentos em Santa Catarina.

– O envolvimento de pessoas que arrombam caixas eletrônicos também no comércio de drogas é algo que acompanhávamos, pois serve como plataforma para o tráfico. A maconha foi adquirida em Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), cidade vizinha ao Paraguai, de onde vem sessenta por cento as drogas que chegam em Santa Catarina, e seria distribuída no Vale do Itajaí – informa Monteiro.

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Na operação, foram presos Jaison Alirio Prazeres, 28 anos, Sharlie Marcos Petermann, 32 e Tamires Rodrigues, 24, que é agente de saúde em Itajaí. Os mais de 50 torrões de maconha, foram encontrados dentro do Peugeot 307, conduzido por Thiago Luiz Beira. Os outros três, seguiam dentro de um C4 Pallas e davam suporte ao outro carro.

Segundo a Deic, a quadrilha foi presa em flagrante por tráfico, associação para o tráfico, com a qualificadora de transporte interestadual de drogas e formação de quadrilha. Se ficar comprovado que o veículo Peugeot 307 é roubado, integrantes poderão responder também por receptação ou adulteração veicular. O laudo pericial irá apontar a procedência dos carros apreendidos com a quadrilha.

Agente de saúde afirma que não sabia da droga

Presa na carceragem da Deic, em Florianópolis, a agente de saúde em Itajaí, Tamires Rodrigues, disse aos policiais que não sabia que havia drogas no carro em que fez a viagem. A sua versão é que apenas acompanhava o grupo e que não teria conhecimento do tráfico de drogas. O DC não teve acesso aos presos nem aos seus advogados.

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Com informações da CBN Diário e do repórter Diogo Vargas.