Apesar da queda nas vendas de automóveis zero em 2014 no país, o Grupo Le Monde no Brasil vê com otimismo o desempenho catarinense no cenário nacional. A retração das vendas no Estado tem sido menor do que no Brasil, informa o diretor geral do grupo, Nelson Füchter Filho, durante coletiva de imprensa para apresentação dos três novos modelos da linha C3 da Citroën, o C3, C3 Picasso e o Aircross, na tarde desta quinta-feira em Florianópolis.

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– Isso mostra que o Estado tem uma certa estabilidade, até por ele ser multisetorial, ter um nível de emprego consistente e um nível de renda que se mantém. Acho que isso está fazendo o mercado daqui se preservar um pouco mais do que no resto do Brasil – afirma Füchter.

Segundo o diretor de marketing da Citroën no Brasil, Laurent Barria, as expectativas para o segundo semestre são um pouco mais pessimistas devido à previsão de outra alta do IPI, da Copa do Mundo, que reduz o fluxo de clientes na lojas, e da alta do dólar e do euro face ao real, que também dificulta a importação de veículos.

– O receio das montadoras é de ter mais um impacto negativo a partir de julho. Esperamos que em dois, três anos, o mercado volte a ser o que prevíamos para esse ano – diz.

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A Citroën, contudo, demonstra crescimento. A alta do primeiro quadrimestre, em relação ao mesmo período do ano passado foi de 2,5%. A participação de mercado em Santa Catarina é de 2,87% e, em Florianópolis, 3,93%. A estratégia da empresa para conquistar o mercado é investir nos serviços diferenciados e na fidelização dos clientes.

– É o segredo hoje e para os futuros anos. As marcas que não investem na qualidade e no relacionamento com o cliente vão perder – afirma Barria.