Sem campeões do mundo, o Grupo H rivaliza com o Grupo C no quesito “falta de charme”. Mas a última chave da Copa no Brasil tem um trunfo em relação à terceira: mais tradição. Cabeça-de-chave, a Bélgica vai para seu 12º Mundial. A Coreia do Sul, para a nona – a oitava consecutiva. A Rússia entra em sua terceira, mas vale lembrar que a seleção herdou a história da União Soviética (outras sete Copas). A Argélia é a menos experiente: fará sua quarta participação.
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O que falta a essas equipes são títulos. Os belgas só trazem no currículo a medalha de ouro na longínqua Olimpíada de 1920. Os russos são virgens – nos tempos de URSS, ajudaram a conquistar a Eurocopa de 1960. Os sul-coreanos, apesar da consistência nas Eliminatórias, há muito tempo não ganham a Copa da Ásia – foram campeões em 1956 e 1960. Os argelinos só venceram a Copa das Nações Africanas uma vez, em 1990, quando foram os anfitriões.
Improvável que qualquer uma das quatro seleções vá mudar essa trajetória em 2014, mas a Bélgica, invicta nas Eliminatórias, é quem mais tem pernas para chegar longe. A geração é boa, com jogadores como Fellaini, Mirallas e Hazard se destacando em grandes clubes da Europa. Na Rússia, sede do Mundial de 2018, talvez a maior estrela esteja no banco de reservas: o técnico italiano Fabio Capello. Célebre pela velocidade, a Coreia do Sul aposta no jovem meia-atacante Heung-Min Son, do Bayer Leverkusen. A Argélia, que nas Eliminatórias superou Burkina Faso no critério do gol fora de casa, tem uma defesa forte e um bom meia-atacante, Feghouli, do Valencia.
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Palpite ZH
A Bélgica é favorita ao primeiro posto. A segunda vaga terá uma briga parelha entre Rússia e Coreia do Sul, ambas equipes compactas, solidárias, mas sem destaques individuais. As duas seleções se enfrentam logo na primeira rodada.