Cabeça-de-chave no sorteio, a Suíça vai para sua 10ª Copa, a terceira seguida. Como era de se esperar de um futebol onde nasceu o Ferrolho Suíço, um sistema ultradefensivo, a zaga é um dos setores mais eficientes da equipe. Nos dois últimos Mundiais, sofreu apenas um gol em sete partidas. Nas Eliminatórias, foram seis gols em 10 jogos – mas quatro saíram em um estranho empate de 4 a 4 com a Islândia, ou seja, nos outros nove confrontos, levou apenas dois gols.

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O técnico alemão Ottmar Hitzfeld, que conquistou duas Liga dos Campeões da Europa e sete títulos alemães com Bayern e Borussia Dortmund, está no comando desde 2008. Não há nenhum craque no time – o mais perto disso é o meia nascido no Kosovo Shaqiri, 22 anos, do Bayern -, mas venceu o Brasil (1 a 0) em amistoso recente.

A França é quase o contrário. Para começar, conta com um candidato ao prêmio da Fifa de melhor jogador da temporada, o meia-atacante Ribéry, também do Bayern. No último duelo com o Brasil, perdeu, 3 a 0, na Arena do Grêmio. A seleção teve três técnicos desde 2010 – o atual é Didier Deschamps, campeão do mundo em 1998. Na sua 14ª Copa, os Azuis querem aprimorar justamente a defesa – levaram gol em sete dos 12 jogos em 2013.

O Equador surge como a terceira força da chave. A seleção chega com menos talento do que nas suas duas Copas anteriores – inclusive perdeu o atacante Cristian Benítez, morto este ano. Longe da altitude de Quito, não deve fazer frente aos europeus. Honduras, por sua vez, que também chega ao terceiro Mundial, pinta como sparring dos rivais.

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Palpite ZH

Suíça e França, não necessariamente nesta ordem, se classificam.