Cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por envolvimento na maior apreensão de ecstasy da história do Brasil. Em outubro de 2023, mais de 400 mil comprimidos da droga sintética foram encontrados dentro de malas, em um apartamento de Palhoça, na Grande Florianópolis. O pedido já foi aceito pela Justiça e o grupo agora é réu na ação penal.

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Conforme a denúncia apresentada pela 7ª Promotoria de Justiça da Comarca de Palhoça, o grupo criminoso, que era monitorado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes, planejava o transporte de uma quantidade expressiva de drogas do Paraná para a Grande Florianópolis.

Apreensão de megaestoque de ecstasy em malas em SC é a “maior do país”, diz delegado

A ação ocorreu em 18 de outubro, data em que uma operação foi feita e um veículo, conduzido por um dos acusados, foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Biguaçu. Com o motorista, foi encontrado 223,8 quilos de maconha. Ele foi preso em flagrante.

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Ainda de acordo com a denúncia, no mesmo dia, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em um apartamento que supostamente servia de depósito para o comércio de drogas. No local, a equipe encontrou outros três acusados, sendo que dois foram presos em flagrante — entre eles o suspeito de liderar o grupo. O terceiro conseguiu fugir, mas foi identificado e detido em outra ocasião.

No imóvel, a polícia encontrou 460.986 comprimidos de ecstasy e 2,6 quilos da matéria-prima para produção da droga, chamada MDMA. Conforme as investigações, esta foi a maior apreensão já realizada no país. Também foram apreendidos 438,5 gramas de skunk, 205 gramas de maconha, uma pistola, munições e instrumentos que seriam usados para o tráfico de entorpecentes, como um carro, celulares, máquina de contar dinheiro e balança de precisão.

Ainda, dois dias após a operação, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Curitiba, tendo como alvo o suposto fornecedor da droga apreendida pela PRF. Com ele, foi encontrado 1,7 quilo de maconha, que foi apreendido, além de um celular, caderno de anotações referentes ao tráfico de drogas, entre outros itens.

Os acusados foram denunciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de fogo e de munição de uso restrito. Do grupo, três seguem presos preventivamente e dois respondem o processo em liberdade.

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— A operação foi resultado de uma atuação conjunta de inteligência das forças policiais, que possibilitou a interceptação de expressiva quantidade de droga, que seria pulverizada na região da Grande Florianópolis. Agora, o Ministério Público busca a responsabilização criminal dos réus por suas condutas — pontua o promotor de Justiça, Felipe Lambert de Faria.

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