Um grupo de amigos e influenciadores de Joinville arrecadou cerca de 11 toneladas de mantimentos para doações às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Além de roupas, comida e produtos de higiene, os caminhões foram carregados com cartinhas contendo mensagens positivas e de esperança.
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De acordo com a empresária Joice de Souza, de 49 anos, organizadora das doações, as cartinhas foram iniciativas das crianças envolvidas no projeto e escritas por elas mesmas. Alguns dos bilhetes ficaram fechados e devem ser abertos apenas no Rio Grande do Sul. Uma das mensagens foi escrita por Bianca Oliveira, moradora de Garuva: “Vai ficar tudo bem”.
Veja fotos das cartinhas e campanha de doações
Joice conta que as toneladas de produtos foram arrecadadas em apenas 48 horas de campanha. Entre os itens estão produtos de higiene, comida, roupas, lenço umedecido, entre outros. O grupo conta com voluntários nas ruas e, agora, buscam por camas e colchões, principalmente. Para ela, é fundamental agir em apoio aos gaúchos.
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— Todo ser humano que tem coração está sensibilizado, está sofrendo, chorando. É impossível não se sensibilizar com o Rio Grande do Sul. Montamos um grupo bem legal, bem forte, e vamos arrecadar por muito tempo para o que eles estão precisando — explica.
Conforme a empresária, o grupo está pronto para continuar arrecadando doações para as próximas etapas, por exemplo, quando o nível da água baixar nas cidades.
— Estamos preparados para continuar essa campanha por muito tempo. Não tem como a gente não sofrer juntos e não se emocionar — finaliza.
Chuvas no Rio Grande do Sul
O número de mortos na chuva histórica que atinge o Rio Grande do Sul chegou a 83, conforme o último relatório da Defesa Civil, divulgado nesta segunda-feira (6). Além disso, cinco óbitos estão em investigação e 111 pessoas continuam desaparecidas. As informações são do g1.
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As fortes chuvas no Rio Grande do Sul começaram no dia 29 de abril. Ao todo, 345 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas. Segundo os meteorologistas, a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima.
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