Um dos grupos de dança mais influentes de Santa Catarina completa hoje 16 anos e como presente de aniversário ganha uma aparição no programa Globo Repórter, da Rede Globo. Fundada em Itajaí e especializada em danças urbanas, a companhia Millenium coleciona títulos pelo Brasil a fora dele e agora se prepara para alçar voos internacionais.

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O Globo Repórter desta sexta terá a dança como tema, graças ao Festival de Dança de Joinville, que encerra neste fim de semana, e foi inteiro produzido pela equipe da RBS TV. Mesmo fora do festival neste ano, o grupo Millenium foi fonte da reportagem por ser um dos mais conceituados do país em danças urbanas.

O coreógrafo e fundador do grupo, Thurbo Braga explica que foi em Joinville que a equipe do programa ficou sabendo da existência do Millenium. Depois disso, partiu para Itajaí para dois dias de gravações exaustivas.

As imagens feitas com o grupo devem aparecer no último bloco do programa desta noite. A dança será enfocada como forma de educação e cultura para as crianças, já que a companhia tem um projeto social que já atendeu mais de 2 mil crianças.

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Mas além do caráter social, o grupo é também reconhecido como um dos melhores do país no segmento, tendo aparecido em programas de televisão e campeonatos de diversos Estados. Nesses 16 anos de história, o Millenium participou de 50 competições e em 43 delas ficou entre os primeiros colocados.

A notoriedade da qualidade técnica é tamanha que hoje, os grupos participam muito mais de aberturas e encerramentos de competições como convidado do que propriamente concorrente. Além de receber cachê para aparecer nos eventos.

Opção

Os dançarinos passaram a última semana em eventos paralelos ao Festival de Dança, em Joinville. Como estavam participando de um reality show de dança, decidiram não competir no festival neste ano.

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Triste para quem torce pelo grupo itajaiense, mas um fôlego para os demais participantes. Nas oito edições em que dançou no festival, a companhia trouxe troféu de campeão em dança de rua para casa cinco vezes, além de ficar duas vezes em segundo lugar e uma em terceiro.

– Claro que é importante competir, mas nós entramos em uma competição e nos concentramos para a vitória – diz Braga.

Aos 45 anos, o rondoniense não dança mais no grupo profissional, mas é o responsável por coreografias inimagináveis de serem executadas. Exemplo disso é a produção que tem como tema a evolução do homem, em que os dançarinos executam os passos de salto alto.

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– Eles começaram andando, depois dançando e só depois saltando. Quebraram muito salto, mas ninguém se machucou. Às vezes, eles torcem o pé de tênis, mas de salto não.

Mesmo em coreografias sem esse fator de dificuldade a precisão e força são um diferencial do grupo. Em Elas mandam no mundo, por exemplo, as dançarinas elevam os meninos. Coisa que só foi possível com trabalhos de fortalecimento.

Mas Thurbo não se queixa do grupo profissional. Experientes, os 25 dançarinos já dão aulas e pegam as coreografias mais difíceis em dois dias. São verdadeiros atletas com uma boa dose de ritmo.

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– Nosso diferencial é a dança com acrobacia. A dificuldade no trabalho está em preparar cada um porque, às vezes, um tem uma essência mais voltada para a dança e outro para os saltos. Precisamos que todos façam tudo.

Mas para quem não é um ás da dança, nem tem essa pretensão, a escola também oferece cursos para iniciantes. São turmas de alunos que tem o propósito de se movimentar sem a perspectiva de se profissionalizar.

O programa vai ao ar pela RBS TV, na noite desta sexta-feira, depois da novela Amor à Vida.