O Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (GAPA), entidade que fica na Rua Felipe Schmidt, no centro de Florianópolis, foi invadido na madrugada desta segunda-feira. É a segunda vez em menos de uma semana que isso acontece, e o modo usado pelos ladrões foi o mesmo: eles entraram pelo telhado, quebraram o forro e deixaram um rastro de problemas no local.
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Segundo Alexandre Cunha dos Santos, presidente da entidade, desta vez foram levados dois aparelhos de data show e dois cronômetros usados em atividades realizadas pelo GAPA. Na semana, passada, na madrugada de quinta, já haviam levado dois monitores e três aparelhos de nebulização, que são emprestados para pacientes.
— Entraram pelo mesmo lugar, fizeram café, espalharam todas as doações que coletamos. É triste porque é uma instituição que só existe pra ajudar a sociedade — lamenta Alexandre.
A polícia foi chamada e peritos iriam ao local ainda nesta segunda-feira para coletar informações.
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O GAPA funciona no antigo prédio do Departamento de Saúde, e tem uma estrutura precária. Não conta com câmeras nem nenhum tipo de sistema de monitoramento. Nesta segunda, após o arrombamento, os próprios voluntários decidiram se unir e fazer uma “vaquinha” pra instalar alarme na sede.
A entidade atende portadores do HIV e atua na área preventiva. Por ano, são 12 mil pessoas atendidas, contando os serviços prestados na sede, nas comunidades e palestras sobre prevenção. O GAPA se mantém exclusivamente através de doações, sem nenhum convênio com prefeitura ou estado. Quem quiser ajudar a entidade pode entrar em contato pelo telefone (48) 3222-1510 ou pelo e-mail gapasc@hotmail.com.