As quatro escolas do grupo de acesso podem não entrar na passarela Nego Quirido, no domingo, em Florianópolis. As escolas Caramuru e Dascuia, de Florianópolis, Futsamba Josefense, de São José, e a Nação Guarani, de Palhoça, que fazem parte da Liga, correm o risco de não desfilar por falta de apoio financeiro.

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Conforme o presidente da Legranf (Liga das Entidades Carnavalescas da Grande Florianópolis), Renato da Silva, as prefeituras dos três municípios já pagaram as escolas em duas parcelas, em dezembro e janeiro. Já a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a menos de duas semanas da festa, ainda não deu sinal de que os recursos seriam repassados.

– As escolas se organizaram em um orçamento de 500 mil reais. O secretário Cesar Souza Júnior garantiu que apoiaria as escolas, em uma reunião em setembro – afirmou.

Segundo Renato, apesar do secretário não ter acertado o valor que seria repassado, ele teria solicitado os projetos com os valores previstos.

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– Protocolamos os projetos com os orçamentos na Secretaria de Desenvolvimento Regional e na Sol, mas não tivemos retorno. A situação está complicada para as escolas do grupo de acesso, que já investiram cerca de R$ 200 mil em mão de obra e material. As alegorias, adereços e carros já estão quase prontos.

A SOL já teria apresentado uma proposta ao governador Colombo, que ainda não definiu como ficará o pagamento. Para o diretor do Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte (Seitec), Gustavo Miroski, é um “ônus muito alto para o governo pagar”.

O Estado pode ter que repassar R$ 1 milhão à liga, R$ 250 para cada escola. Segundo Gustavo, todos os projetos – das escolas da liga especial e de acesso – devem ser submetidos ao parecer técnico e jurídico da secretaria, e podem ter o orçamento readequado. O secretário está em viagem particular e retorna a Capital na quarta-feira, quando deve se pronunciar sobre a caso.

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