O Grupo de Ação para a Síria decidiu neste sábado pela criação de um “órgão executivo de transição” para tentar pacificar o país. O órgão deverá ser formado por integrantes do governo de Bashar Al Assad e da oposição.

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O grupo reuniu-se em Genebra na Suíça, após convocação feita pelo enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe a Síria, Kofi Annan. Além dos chanceleres dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – formado pelo Reino Unido, os Estados Unidos, a França, China e Rússia -, participaram também da reunião os representantes do Iraque, Kuwait, Catar e da Turquia.

O órgão governamental será responsável por rever a Constituição síria e convocar eleições livres e multipartidárias.

– Hoje, a comunidade internacional deu sua cooperação em um nível mais forte ao ser clara e específica. Foi lançado um caminho que esperamos seja abraçado e trabalhado pelo povo sírio. Estamos determinados a trabalhar juntos e urgentemente para pôr fim à violência, aos abusos contra os direitos humanos e ao lançamento de um processo político para uma transição que atenda às aspirações do povo sírio permitindo-lhes determinar seu próprio futuro com independência e democracia – disse Annan.

No início da reunião, Annan advertiu que o fracasso na implementação de um plano de paz na Síria poderia provocar uma crise internacional. Aliada ao atual governo sírio, a Rússia era um dos países que mais cobrava a participação de Bashar Al Assad em um processo de transição. Desde o início do levante contra Assad, em março do ano passado, mais de 15 mil pessoas, a maioria civis, morreram, segundo estimativas de organizações internacionais de direitos humanos. Com informações da BBC Brasil.

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