Um grupo de 15 pessoas acordou cedo neste sábado para armar uma tocaia para um filhote de gato no matagal ao lado do Centro de Ciências Agrárias (CCA), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no Bairro Itacorubi, em Florianópolis. Mas a armadilha é para o bem do bicho. A ideia é capturá-lo para retirar uma argola presa à garganta, que pode sufocá-lo gradativamente. Isso porque o animal está em fase de crescimento.

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Estudantes da UFSC só perceberam nesta semana que o felino estava com algo em volta do pescoço e começaram a tentar resgatá-lo. Ninguém conseguiu chegar perto para ver o sexo do bichinho. É muito arisco. E é essa a dificuldade para tentar salvá-lo. Por isso, estudantes e pessoas ligadas a entidades de defesa do animais reuniram forças para encurralar o animal.

– Deve ter enfiado a cabeça dentro quando era filhote e, na tentativa de sair, quebrou. Outra hipótese é alguém ter sacaneado, mas prefiro acreditar no acidente. A questão é que o bicho está crescendo e uma hora aquilo vai sufocar ele – observa.

Ainda pela manhã, a empreitada com as 15 pessoas deve terminar, mesmo se o gato não for capturádo, pois existe a preocupação de não estressar os animais do matagal. Mas, a vigília continua. Permanecerá pelo menos uma pessoa para ficar de olho nas gatoeiras, que devem ficar armadas até o bichinho cair nessa caçada pela vida.

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