O grupo chileno CMPC, que controla a empresa gaúcha Celulose Riograndense, confirmou, nesta segunda-feira, a compra de ativos florestais e terras relativos ao projeto Losango, da empresa Fibira, localizados no Rio Grande do Sul. O negócio, que totalizou R$ 615 milhões, envolve 100 mil hectares de terras, dos quais aproximadamente 39 mil contam com eucaliptos plantados.
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Em nota, o grupo chileno informou que o acordo tem como objetivo suprir a necessidade de madeira para a produção de celulose da empresa gaúcha e também para o projeto de expansão da companhia, localizada em Guaíba.
A negociação será em três parcelas: R$ 488 milhões serão pagos quando da aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), R$ 122 milhões a serem depositados em conta caução, após as outras aprovações governamentais e R$ 5 milhões na efetiva transferência de contratos.
Segundo a CMPC, o negócio está sujeito às condições da legislação brasileira e os detalhes do contrato serão oficializados nas próximas semanas.
A expansão da Celulose Riograndense está estimada em US$ 2,5 bilhões, com a ampliação da capacidade de produção de 450 mil toneladas de celulose para 2 bilhões de toneladas. A ampliação deverá gerar 2,5 mil empregos diretos. A nova linha de produção deverá entrar em funcionamento no final de 2014.
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