A quinta-feira será de trabalho regenerativo para o elenco do Criciúma no Centro de Treinamento do bairro Cristo Redentor, enquanto o técnico interino Grizzo pensa na estratégia para a partida de domingo. O clássico regional contra o Hercílio Luz, que está em sexto na tabela e joga em casa, não ocorre desde 1991, última vez que o time vermelho e branco esteve na elite do Catarinense. Grizzo ainda jogava na época, e fala da tradição.
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— Eu lembro desses jogos. O Hercílio sempre complicava, principalmente lá dentro. Aqui a gente vencia, mas era um adversário que conseguia montar times competitivos como montou agora. A gente respeita muito o Hercílio, mas temos que colocar na cabeça dos atletas que o Criciúma é grande, tem tradição, e tem condições de ir lá buscar um resultado positivo — projetou.
O torcedor, que tem um grande carinho por Grizzo, tem aprovado a atuação dele como técnico interino. Ele assumiu a vaga no final de janeiro, depois que Lisca se desligou do clube. Já foram quatro jogos pelo Catarinense e um pela Copa do Brasil, mas a primeira vitória só veio na noite de quarta-feira, diante do Joinville, por 2 a 1. Ele está feliz com a oportunidade, e se coloca à disposição da diretoria.
— Treinar o Criciúma, o clube que eu tenho um carinho e identificação muito grande, seria muito bom. Por onde andei, me chamavam de “Criciúma”, levei o nome aonde fui, e treinar esse time para mim é uma honra. Mesmo que eu não treine mais, que não seja eu, para mim hoje (vitória sobre o JEC), é um dia tão especial, tão alegre, que Deus me proporcionou. Para mim, já é uma grande honra ter trabalhado. O que vai acontecer na frente é consequência. Eu não tenho como decidir, estou trabalhando, fazendo o melhor possível — frisou.
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