A gripe é uma infecção viral aguda que, de maneira geral, dura até dez dias. No entanto, depois da pandemia de covid-19, muitas pessoas têm sentido sintomas persistentes, que duram semanas e até meses, após a contaminação pelo vírus da influenza. 

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Conhecida como “gripe longa”, essa condição duradoura tem desafiado médicos e pesquisadores, que ainda tentam entender todo o funcionamento dessa condição, que costuma causar dores no estômago e diarreia, além dos sintomas de uma gripe comum, como tosse e dor de garganta. 

Relatos de sintomas persistentes após gripes sazonais já existiam antes da pandemia, mas a atenção dada à covid-19 e o aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SARS ou SARG) trouxeram novos estudos sobre gripe longa.

As causas exatas da gripe longa ainda não são completamente compreendidas, mas há várias teorias sendo pesquisadas. 

Uma possibilidade é que a infecção inicial cause danos aos tecidos, provocando uma resposta inflamatória prolongada. Outra tese sugere que o vírus pode persistir no corpo por um período mais longo do que se pensava anteriormente, causando danos contínuos. 

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Acredita-se, ainda, que fatores genéticos e imunológicos tornam algumas pessoas mais suscetíveis à gripe longa.

Sintomas da gripe longa não são os mesmos da gripe comum

Ainda que os sintomas da gripe comum e da gripe prolongada sejam semelhantes nos primeiros dias, a gripe longa pode afetar diferentes sistemas do corpo e podem durar até seis meses.

No início, tosse, congestão nasal, dor de garganta e dores no corpo dão sinal de gripe. Porém, após o ciclo de duração da gripe comum — que, em geral, é entre sete e dez dias — outros sintomas costumam surgir, acendendo um alerta de que não se trata somente de uma infecção aguda.

Os mais comuns incluem:

  • Sensação constante de fadiga e exaustão, mesmo após atividades leves;
  • Tosse persistente, que pode ser seca ou produtiva;
  • Falta de ar, chiado no peito e aperto no peito;
  • Dificuldade de concentração, sensação de névoa cerebral e perda de memória;
  • Dores generalizadas nos músculos e articulações e rigidez;
  • Depressão;
  • Ansiedade;
  • Alterações no paladar e no olfato, inclusive com perda temporária desses sentidos;
  • Palpitações, dor no peito e outros sintomas cardíacos; 
  • Diarreia, náuseas e dor abdominal.

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Esses sintomas também estão associados à síndrome da covid longa e acontecem com maior frequência entre as pessoas que se recuperam da infecção causada pelo coronavírus. 

Comparativamente, a ocorrência de quadros prolongados de gripe é bem menor que o de covid longa, mas, ainda assim, é necessário ter atenção e buscar um diagnóstico preciso, principalmente em idosos, imunossuprimidos e pessoas com doenças crônicas, que são mais vulneráveis a doenças respiratórias.

A gravidade dos sintomas pode variar de pessoa para pessoa, enquanto algumas relatam sentir somente um ou dois sintomas, outras podem manifestar todos..

A gripe longa não afeta somente a saúde física, como também tem um impacto significativo na qualidade de vida. Muitas pessoas com essa condição relatam dificuldades em realizar atividades do dia a dia, como trabalhar, estudar e ter momentos de lazer. 

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Além disso, a fadiga e as dores crônicas, e os problemas cognitivos podem levar à ansiedade, à depressão e causar  isolamento social.

Diagnóstico preciso ajuda na prescrição de tratamentos mais eficientes

Como não existe um exame específico para apontar a gripe longa, o diagnóstico pode ser um desafio e exige atenção dos médicos, que, em geral, devem se basear em uma avaliação clínica completa, incluindo histórico médico do paciente e a presença de sintomas persistentes.

Infelizmente, também não há ainda uma abordagem médica própria para a gripe longa. O que se faz é aliviar os sintomas com o uso de medicamentos que tenham propriedade antitérmica, analgésica e descongestionante para dar mais qualidade de vida ao paciente durante o tratamento. 

Como na gripe comum, recomenda-se repouso, para que o corpo se recupere, hidratação e alimentação saudável.

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Em alguns casos, pode-se recomendar sessões de fisioterapia para melhorar a força muscular e a resistência, terapia psicológica, para pacientes com sinais de depressão e/ou ansiedade, e terapia ocupacional, para retomar as atividades do dia a dia.

O que fazer quando a gripe demora a passar?

Quando a gripe demora mais de duas semanas para curar, é provável que a infecção não foi completamente combatida pelo sistema imunológico. Isso pode desencadear complicações, como inflamações crônicas das vias respiratórias ou outras doenças causadas por microrganismos patogênicos, como a pneumonia bacteriana. 

É preciso ligar o sinal vermelho e procurar ajuda médica quando houver febre recorrente, tosse produtiva por mais de duas semanas ou com sangue, dificuldade significativa para respirar e perda de peso. 

Também é indicado buscar orientação de profissional da saúde caso os sintomas não melhorem com medicação. 

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De olho na imunidade

Uma gripe não curada pode enfraquecer o sistema imunológico, deixando o corpo suscetível a outras infecções. Isso pode levar a complicações mais sérias, como pneumonia ou sinusite, e prolongar o período de recuperação.

Além dos sintomas respiratórios, a gripe pode afetar outros órgãos e sistemas do corpo, como o coração e os rins, em pessoas mais vulneráveis.

Para evitar complicações e acelerar a recuperação, é importante seguir as recomendações médicas, incluindo repouso, alimentação balanceada e hidratação adequada.

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Multigrip® Cápsula (Paracetamol 400 mg, maleato de clorfeniramina 4 mg, cloridrato de fenilefrina 4 mg) é indicado no tratamento dos sintomas de gripes e resfriados. MultiGrip® é destinado ao alívio da congestão nasal, coriza, febre, dor de cabeça e dores musculares presentes nos estados gripais. MultiGrip® é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, pressão alta, doença cardíaca, diabetes, glaucoma, hipertrofia da próstata, doença renal crônica, insuficiência hepática grave, disfunção tireoidiana, gravidez e lactação sem controle médico. Durante o tratamento com MultiGrip®, não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Multigrip é um medicamento e seu uso pode trazer riscos. Procure um médico e/ou farmacêutico. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Leia a bula. Reg. MS nº 1.1819.0230

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