A campanha nacional de vacinação contra a gripe (influenza) começa na próxima segunda-feira e, em Chapecó, a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos de risco, que somam 59.874 pessoas. O grupo mais numeroso é o de idosos, que soma 15.758 pessoas. Depois vem o de comorbidades, com 13.130 pessoas. Crianças são 4.971 de seis meses a dois anos, 7.574 de dois a quatro anos e 2.522 com cinco anos. O número de trabalhadores da saúde também é alto: 5.818. Professores são 2.616. E indígenas 1.490. Tem ainda 2,4 mil presos, funcionários do sistema prisional e puérperas. Na primeira semana a prioridade é vacinar os idosos com mais de 75 anos e os profissionais da saúde, segundo a responsável pelo programa de Imunização do município, Camila Dal Santo.
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– Queremos evitar que vá todo mundo ao mesmo tempo, até para evitar aglomeração –destacou.
Para isso também foram criados dois locais específicos de vacinação em escolas públicas, com várias salas. Um deles fica no bairro Maria Goretti, na escola Pedro Maciel, na rua Assis Brasil, em frente ao Centro de Eventos. O outro fica no bairro Efapi, na escola Tancredo Neves.
A secretária da Saúde, Maristela Bisognin Santi Rocha, destacou que também estarão disponíveis os outros 26 postos de saúde, durante a campanha. Também foi recomendado que, quem estiver fora do grupo prioritário, também busque vacinação na rede particular.
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O motivo é que o coronavírus é mais letal em pacientes que já estejam com outros problemas de saúde.
A secretaria de Saúde também anunciou nesta sexta-feira a criação de um hospital de campanha para fazer consultas de suspeitas de coronavírus, a partir de segunda-feira, na Escola Marechal Bormann.
Em Chapecó não há nenhum caso confirmado de coronavírus, mas há 14 casos suspeitos.