Em busca de reposição de perdas salariais, grevistas das secretarias de Justiça e Cidadania (SJC), Assistência Social(SAS), Turismo Cultura e Esporte (SOL) e das fundações Catarinense de Cultura (FCC) de Educação Especial (FCEE) se reuniram em frente ao Centro Administrativo do governo estadual, em Florianópolis, e fecharam parte da SC-401 por volta das 17h. O trânsito ficou lento por alguns minutos até ser liberado pela Polícia Militar Rodoviária.
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Apesar de serem quatro categorias diferentes, as reivindicações eram parecidas: respeito à data-base (1º de janeiro) dos servidores estaduais, isonomia salarial entre secretarias e reposições salariais.
André Rocha – que faz parte do comando de greve da FCEE – afirma que desde 2006 os servidores receberam 8% de reajuste salarial enquanto a inflação medida pelo IPCA foi de 51% – a perda no poder de compra no período foi de 43%.
Os grevistas reclamam que a data-base não é respeitada (este ano está atrasada em três meses) e que funcionários das secretarias de Administração, Fazenda, Previdência e Procuradoria receberam gratificações de 200% do salário com pagamento imediato enquanto as outras ganham 60%.
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– Eles afirmam que não têm dinheiro para aumentar nossa gratificação, mas como pagaram 200% para os outros servidores? Não existe isonomia – reclama André.
Os manifestantes entregaram uma carta com as reivindicações ao secretário da fazenda Antônio Gavazzoni.
Amanhã os grevistas vão até Assembleia Legislativa para cobrar dos deputados alguma ação para que suas reivindicações sejam atendidas.
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Entre os serviços afetados pelas greves estão o funcionamento das Apaes, dos espaços culturais do estado e das cadeias.