Os servidores em greve da prefeitura de Florianópolis terão, além do ponto referente aos dias parados cortado, uma preocupação extra: segundo o prefeito César Souza Júnior, a paralisação já foi considerada ilegal pela justiça e atos organizados pelo sindicato podem ser caracterizados como criminosos.
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“Além do paciente que morreu após procurar atendimento num posto de saúde que estava em greve, fato que estamos apurando em sindicância, já tivemos registro de portadores do vírus HIV que não puderam retirar os medicamentos nas farmácias, fechamento de via pública e o uso de um carro de som, a todo volume, em frente a uma creche para coagir quem não tinha aderido ao ato. São verdadeiros crimes que serão apurados e punidos com o rigor da lei”, disse o prefeito em entrevista coletiva nesta quarta-feira.
Além da greve dos servidores municipais, que já dura duas semanas, os trabalhadores da Comcap decidiram se unir ao movimento. Há dois dias a coleta de lixo está prejudicada na cidade. Uma tentativa de negociação entre a empresa e os servidores pode acontecer, mediada pela Justiça do Trabalho, nesta quinta-feira.
A reportagem da CBN Diário buscou ouvir o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis através de dois contatos – um representante da diretoria, responsável pelo relacionamento com a imprensa e a jornalista que faz a assessoria de comunicação do órgão – mas ambos os telefones celulares informados pelo recepcionista do sindicato estavam desligados.
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