O segundo dia de greve da Polícia Civil foi tumultuado para quem precisou dos serviços na Ciretran de Jaraguá do Sul e no Citran de Guaramirim. Na manhã desta terça-feira, quem tentou fazer o documento do carro, a identidade ou a carteira de habilitação foi pego de surpresa com as portas fechadas, avisos de greve e servidores paralisados.
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A princípio, o atendimento ao público seria restrito apenas nas delegacias, onde apenas 30% do efetivo continua atendendo casos de emergência. Mas a paralisação foi ampliada após uma nova orientação repassada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC). As Ciretrans da região abriram normalmente na segunda-feira.
Na Delegacia da Comarca, o movimento reduziu cerca de 90% desde segunda-feira. Estão sendo registrados somente boletins de ocorrência por homicídio, tentativa de homicídio, roubo seguido de morte, sequestro, cárcere privado, estupro, desaparecimento de pessoa, furto e roubo de veículo, recuperação de veículo furtado e roubado e medidas protetivas em casos de agressão contra a mulher. Casos como perda de documento, ameaça e furto de celular devem ser registrados no site www.policiacivil.sc.gov.br, no link “Delegacia Eletrônica”.
Os servidores rejeitaram a última proposta de reajuste feita pelo governo, na noite de segunda-feira. A remuneração média mínima passaria de R$ 2.983 para R$ 4.520 e o teto seria de R$ 11.965, contra os atuais R$ 8.200. Para o Sinpol, o salário inicial deve ter um acréscimo de R$ 500 e o final, um aumento de cerca de 2,5 mil.
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