Depois de descartar a paralisação do transporte público prevista para essa quarta-feira, o Sintraturb marcou uma nova assembleia para decidir sobre novas ações na terça-feira, dia 10, às 22h. Uma greve por tempo indeterminado não está descartada.
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O sindicato não quer que 350 vagas de cobradores sejam gradualmente extintas, o que está previsto no contrato firmado entre a prefeitura e empresas do setor em abril deste ano. Já os sindicatos das empresas de transporte (Setuf e Setpesc) afirmam que a manutenção dos postos de trabalho torna o serviço muito oneroso.
Dissídio e multa à vista
Na terça-feira, uma audiência de conciliação reuniu representantes dos sindicatos envolvidos, da prefeitura e do Ministério Público do Trabalho (MPT-SC). A reunião foi convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SC), que chegou a propor que as vagas dos cobradores fossem mantidas por mais um ano, além da criação de uma comissão conjunta formada por todas as partes envolvidas.
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O poder municipal recusou a proposta por entender que qualquer alteração no contrato seria ilegal e levaria à anulação de todo o processo licitatório.
O Tribunal agora deve agendar o julgamento da ação cautelar solicitada pelo MPT-SC, que prevê a execução da multa de R$ 50 mil aos dois sindicatos pelo não cumprimento da liminar que estabelecia frota mínima em caso de paralisação. Provas e testemunhos já foram colhidos, restando apenas o julgamento.