O greve de professores da rede estadual deixou estudantes sem aula nesta quarta-feira em algumas cidades do Litoral Norte. A Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) informou que 84 profissionais da região, dos cerca de 3 mil atuantes, cruzaram os braços e seis escolas tiveram as atividades paralisadas parcialmente: quatro em Itajaí e duas Camboriú – na terça-feira a adesão ao movimento ocorreu em 10 colégios.
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A maior adesão foi nas unidades de Itajaí (Nilton Kucker, Afonso Niehues, Henrique da Silva Fontes), onde os alunos não compareceram às aulas na parte da manhã em apoio aos professores. Apesar disso, na Nilton Kucker parte das atividades foi mantida.
A outra escola de Itajaí parcialmente afetada foi a Carlos Fantini, no bairro Limoeiro. Em Camboriú, a José Arantes e a Mario Garcia também paralisaram as aulas de forma parcial.
Conforme a SDR, as escolas mais prejudicadas pela falta de professores nesta quarta foram a Henrique da Silva Fontes, em Itajaí, com 12 faltas; e a Irene Romão, em Navegantes, com 15 profissionais faltantes.
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::: Professores da rede estadual confirmam greve a partir desta terça-feira
O coordenador da regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte) em Itajaí, Gerson Henrique dos Santos, explica que não foi possível contabilizar quantos professores da região aderiram ao movimento. Por isso, na manhã desta quarta foi feita uma reunião na entidade para organizar as ações e estratégias para mobilizar os profissionais.
– Na reunião organizamos visitas nos colégios para buscar uma maior adesão da categoria – afirma.
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As escolas Amadio Dalago, em Camboriú, e João Goulart, em Balneário Camboriú, informaram a reportagem que os professores devem entrar em greve a partir de quinta-feira.
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Para saber como ficará a situação em cada unidade é necessário entrar em contato diretamente com a instituição.
Mobilização dos estudantes
Em Itajaí, a greve dos professores encontrou apoio dos alunos, que na terça-feira já haviam protestado por melhores condições de infraestrutura nas escolas e a valorização dos profissionais. Nesta quarta-feira, os estudantes se mobilizaram novamente e não entraram nas salas de aula pela manhã. Para Rafael Augusto Andrade Alves, aluno da escola Henrique da Silva Fontes, a intenção é mobilizar mais professores a aderir a greve.
– Vamos divulgar o movimento em outras escolas, porque existem alunos que não sabem o que o Governo do Estado está fazendo com os professores. A gente precisa do máximo de apoio possível e nos mobilizando vamos ajudar a dar mais pressão no governo – afirma.
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